Por que as pessoas odeiam rivais amigáveis?



Hey, pessoal! Como vão?
Trago-lhes hoje uma teoria sobre Pokémon.
Na verdade, essa Teoria não é minha. Eu a vi no canal ProtoMario e fiquei com vontade de compartilhá-la, adaptando-a para o Português e dando alguns pitacos nela.
Enfim. Todos os créditos ao ProtoMario. Se quiserem ver o vídeo original, cliquem aqui.

Vamos lá.

Como todos sabemos, a coisa mais satisfatória nos antigos jogos de Pokémon era derrotar aqueles rivais chatos, que constantemente o tratavam com toda a má-educação do mundo, chegando a agredir não só verbalmente, como às vezes, fisicamente!
Mas, como sabemos, Pokémon, abrindo mão à sua casualidade, vêm trazendo treinadores que, alguns, sequer os consideram como Rivais de fato, por serem muito mais amigáveis e ajudarem você durante o jogo, ao invés de constantemente te colocarem pra baixo e duvidarem da sua capacidade.

Veja, há motivos para odiarmos - e ao mesmo tempo, amarmos - os Rivais agressivos.
Rivais como Silver, que chega ao ponto até de agredir você fisicamente no jogo (dando-lhe empurrões) lhe enchem de determinação para superá-los.
Eles estão constantemente lhe dizendo que você é um incapaz, o que lhe dá motivações para demonstrar-lhes o contrário - que você não é um perdedor e que é muito mais forte que ele.

Por isso gostamos de Rivais agressivos.
Por algum motivo, gostamos desse estímulo negativo, que nos força a mostrar à esse rival que não somos esse perdedor que ele pensa.


Mas então, por que odiamos tanto os tais Rivais amigáveis, já que são tão legais com a gente e sempre nos dizem o quanto somos legais?

Justamente por isso.

Me diga, você gostaria de bater num amigo seu, sem motivo algum, só pra mostrar que você é mais forte?
Provavelmente não. Eu espero que não.

Os rivais amistosos estão sempre lá nos ajudando e nos dando um suporte extra, isso, por si só, já tira um pouco a vontade de batalharmos contra eles por causa de suas atitudes amigáveis.
Aprendemos à gostar dos personagens pela sua maneira animadora de ser.

Hau, por exemplo, é praticamente uma culminância dos Rivais Amigáveis.
E o que torna massante batalhar com ele não é o jeito que ele fala, sempre otimista e bobo, ou o fato dele quase sempre estar pedindo para batalhar.
O que torna o processo chato é você ser obrigado à batalhar contra esse seu amigo, que, muita das vezes, está muito atrás de você na aventura. Afinal, muita das vezes, ele batalha antes mesmo de completar o Trial dele, mesmo que você já esteja se preparando para o próximo, com Pokémon já bem fortes e de um nível mais alto.

Você é forçado à batalhar com seu amigo sem nem poder pegar leve e ser derrotado de propósito, já que o jogo reseta essa batalha se você o fizer, até você ganhar.

Inclusive, não só o Hau, mas muitos outros Rivais Amigáveis demonstram que eles batalharam com tudo quando estavam batalhando com você - e justamente nessas batalhas você praticamente não sente dificuldade.

"Eu gosto muito de batalhar com você, mas eu já estou ficando cansada de perder o tempo todo..."

O problema com os Rivais gentis é esse.
Você é forçado à batalhar com uma pessoa legal, que está lá para te ajudar sempre que preciso e levantar seu astral. Não só isso, como também é forçado à derrotá-lo todas as vezes, fazendo você se sentir como o maior babaca.

Inclusive, é isso que fez o povo ficar com raiva do Rival de LGPE logo de cara, já que ele é apresentado como um Rival amigável, e não parece que irá te distratar durante o jogo.

Mas, quem sabe, em futuros jogos não vejamos mais dos rivais chatos, não?
O máximo que tivemos agora de Rival agressivo foi o Gladion, e ele não me pareceu agressivo o bastante pra colocar ele no grupo de Rivais agressivos. Ele, pra mim, tá mais pra algo entre esses dois extremos.

Enfim, o que acharam? Concordam com essa opinião? Tem algo mais a citar? Deixem um comentário, se assim quiserem!
Até mais! See ya!
Ivson Gomes

Eu sou Ivson Gomes. Sou um jovem ainda decidindo como devo levar a vida. Muitos Hobbies e uma certa facilidade com tarefas criativas, mas pouca força de vontade e auto confiança. Digamos que eu seja um faz-tudo, mas com pouco combustível. Eu tô trabalhando nisso, no entanto.

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